Prof.Dr.Luiz Miller de Paiva Alina M. A. P. Nogueira da Silva
Nos conceitos da Bioética levamos em conta inúmeros fatores sejam culturais conscientes e inconscientes para explicar o comportamento humano tanático.
O mundo de hoje está dominado pelo tanatismo, por outro lado, o fanatismo seja religioso ou cientifico é alteração mental devido à má estrutura do cérebro reptilineo similar à poda das sinapses.Todavia o cérebro nunca pode criar mais circular, daí a importância da orientação psicoterapica, farmacológica e de esperança de melhorar o comportamento da humanidade.
O mundo até hoje, está dominado pelo Tanatismo, isto é, um predomínio relativo do instinto de morte que leva o indivíduo à autodestruição ou prazer de ser agredido, com o fito de atingir alguém. As contribuições psicanalíticas sobre o instinto de morte têm ajudado a elucidar as causas da autodestruição de pessoas humanas. O instinto de morte é inato: herdamo-lo dos nossos antepassados, homens das cavernas ; ele localiza-se anatômica e preferencialmente na amídala do hipocampo, hipotálamo posterior e suas conexões com o lobo pré-frontal, centros do ódio e agressividade, controlados pela norepinefrina, serotonina, testosterona e cortisol. O homem, uma vez evoluído, identificou-se culposamente com os pais e autoridades (superego tornou-se severo), dando origem às neuroses obsessivas, às religiões (neurose obsessiva coletiva), intimamente ligadas às fantasias inconscientes. Se os pais forem bons, amorosos e cheios de reverie, as crianças sentir-se-ão perdoadas não teriam distúrbios de comportamento (síndrome do núcleo amidalóide, desumano, homicídio, infanticídio, filicídio, infrator, etc.), auto-destruição aguda ou crônica e causando, invariavelmente, danos a outrem . A educação baseada em “mão de ferro em luva de pelica” aonde não deve haver agressividade e, evidentemente associado ás drogas psicoterápicas . Só assim enfrentaremos os conflitos profundos do paciente: a sua insatisfação pela vida, sua indiferença, doença do neutro, a autodestruição, neurose de sucesso, o caos, o sem sentido, a aspiração do nada, o niilismo.
Outrossim, evitaríamos a pulsão destruidora,tal como no caso do escorpião que pediu auxilio ao sapo para atravessar o rio: “ mas você prometeu não me picar... “É não posso fazer nada, é o meu instinto”! O mesmo se passa com o povo imperialista e conquistador”...
Pelos conhecimentos antropológicos, farmacológicos (aplicação eficaz das drogas) e grupanálise, precisamos também da ciência sociológica.Poder-se-ia pensar em prescrever os fármacos para toda a humanidade para assim evitarmos os conflitos, guerras etc, pois fortaleceríamos os neurônios e suas sinapses! Esta atitude seria ilusória; todavia, se pudéssemos educar os pais para que os filhos tivessem bons pensamentos,talvez poderíamos evitar o fim da nossa civilização, principalmente se surgisse concomitantemente,um novo líder espiritual, com grande poder carismático. Esta situação nos levaria a nossa salvação, e evitar-se-ia a Ekypirosis.