Ética na Reprodução Humana

(Esterilidade, Aborto e Sentimentos Filicidas Sob o Ponto de Vista Psicossocial)

Prof.Dr.Luiz Miller de Paiva
Alina M. A. P. Nogueira da Silva

I. INTRODUÇÃO

 

Iremos trazer uma discreta contribuição à ética da reprodução; somente abordaremos os fenômenos inconscientes na produção de conflitos durante a reprodução. Outrossim, desejamos chamar a atenção dos colegas da necessidade de incrementar a responsabilidade dos pais brasileiros quanto a reprodução de filhos infelizes e seus papéis no futuro do Brasil, principalmente, na formação de cidadãos imputáveis e não "seres jogados no mundo" sem qualquer possibilidade de educação satisfatória.

Pensamos que deve haver restrições à procriação similar ao neomalthusianismo, mas não somente relacionada ao ajustar o nº de filhos de acordo com a situação econômica e de saúde dos pais e, sim em relação à saúde mental dos pais, principalmente da mãe.

Planejar medidas adequadas apurando-as pelo crivo da experiência para a aplicação futura é mandatório pois, fascinantes são os aspectos teóricos do tema. Há polêmica entre o neomalthusanismo e os apologistas da explosão demográfica em país subdesenvolvido. A História mostra que, para sobreviverem como nação e se desenvolverem economicamente, as civilizações sempre tiveram que aumentar sua população. Será que estas observações foram fidedignas?

Não seria a quantidade populacional e sim a qualidade (bôa educação, instrução e saúde) que acarretaria progresso?

Justificam que a densidade populacional da Bélgica (310), Bulgária (75), Itália (171), Suiça (144), em relação ao Brasil (14.5) é discrepante; todavia, os autores abordam o fator principalmente educação, instrução e saúde.

** Presented in IV CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE ESTERILIDADE E REPRODUÇÃO HUMANA - (Parlamento-Plenário, 28-VI-93) - São Paulo, 1993

Vários médicos brasileiros (Nilson StaAna, G.V. França, etc. e inclusive no Congresso de Medicina Legal em 1971, celebrou-se a "Carta de Belém" que "recomendam o impedimento do em- prego de qualquer medida visando cercear o aumento populacional até que atinja cifras compátiveis com a extensão territorial" (20) (21).

Esses colegas referem ainda que a promoção anti-natalista seria manobra dos países do 1º mundo para impedir o progresso brasileiro - é o que está "atrás do planejamento familiar"! Outros referem que os países católicos são contra a limitação de filhos para não estacionar o crescimento da igreja, embora acabem prejudicando os próprios países. Portanto, uma polêmica e opiniões divergentes.

Pensamos que houve sempre uma confusão entre o controle da natalidade e o crescimento econômico de uma nação. Esta pode crescer através da educação e instrução da população e não só pelo seu crescimento demográfico. Precisamos dar instrução, alimentação sadia e higiene mental; estes são os fatores indispensáveis ao bem-estar de uma nação. O excesso de popu- lação de per si não gera miséria. A miséria e ignorância são responsáveis pelo excesso de população.

A História prova isto através da própria história do desenvolvimento dos países ditos civilizados.

Trouxemos para defender, neste Congresso um tema aparentemente teórico-abstrato pelo seu conteúdo psicanalítico. Contudo, pensamos que se trate de uma observação que poderá dar algum esclarecimento a este tão complicado problema. É a nossa observação sobre a conduta inconsciente referente a educação dos filhos, futuros cidadãos brasileiros.

Não se trata de controle da natalidade, muito ao contrário, um estímulo à reprodução; todavia, a reproduzir um concepto normal.

A correlação mãe-filho é tão importante, ao nosso ver, que não somos favoráveis a concepção in vitro (embora, em alguns casos de esterilidade seja aconselhável), principalmente a utilização da "mãe de aluguel" pois damos muito valor a comunicação intra-uterina da mãe para o feto, ajudando a sua normalidade psíquica e um desenvolvimento dígno.

Por outro lado, a fantasia da mulher em parturir um filho monstro ou deformado (síndrome de Dawn, etc.) seria decorrente das próprias fantasias inconscientes dessa mãe, fantasiando destruir a própria mãe, levando-á inconscientemente, à esterilidade, aborto, complicações de parto, etc.

Pensamos que não seja ético ou mesmo moral colocar um ser humano no mundo sem ser desejado, isto é, produto de desamor. Isso porque verificamos que a felicidade de um  indivíduo depende muito se ele tenha sido desejado - produto de Amor.

Há muito anos temos observado esta correlação entre doenças mentais ou psicossomáticas e o desamor entre os pais.

O filho, produto deste matrimônio, torna-se em geral, insatisfeito na vida, por mais que esta lhe favoreça.

Nós não tinhamos segurança em aceitar que a falta de amor parental, assim como, os casamentos sem amor e os sentimentos filicidas atenuados, pudessem influenciar tanto no comportamento de um indivíduo.

Contudo, os casos observados foram crescendo em número e profundidade, assim como os nossos conhecimentos teóricos sobre heredologia, etologia, psicossomática, psicanálise e psiquiatria biológica.

Resolvemos, agora, expôr a nossa experiência, encorajados pelas pesquisas recentes sobre o não desejo do desejo (11,i).

Nestas condições, a mente humana se torna perturbada pelos registros tanáticos trazidos desde a concepção e depois pelas mensagens bruxas e contraditórias parentais (11,a,d).

Aquela mãe que já tenha estruturado um sentimento filicida não terá condições de educar bem a sua prole, principalmente se ela transmitir mensagens, tais como:

1. Mensagem Bruxa (você  está com o diabo no corpo, não irá dar nada na vida profissional, igual ao seu tio bêbado e vagabundo).

2. Mensagem Contraditória (mãe diz que ama o filho e logo depois critica asperamente a tia Amália. Esta chegando para visitá-la, recebe-a dizendo: "como vai minha querida", o filho pensa: "mamãe diz que gosta de mim, mas acho que não, ela faz comigo o que fez a tia Amália: é falsa.

3. Mensagem Paradoxal (a filha ganha duas blusas, azul e branca, coloca a azul e a mãe pergunta imperativamente, porque não colocou a branca. Antes havia achado bonita as duas blusas).

Com estas mensagens, isto é, este tipo errôneo de educação, que leva a criança a ficar em pirueta emocional, teria, portanto, uma personalidade neurótica e se tiver herança para doenças mentais, teria uma personalidade psicótica, de difícil adaptação na vida.

Em nossa experiência, a mãe possuida pelo sentimento filicida não gosta, não tolera, não admite criança e não deseja filhos; todavia, se o método anticoncepcional falha, engravida, mas não quer abortar. Esta criança nasce através do não desejo do desejo, isto é, não desejada, não amada, podendo desenvolver o seu instinto de morte, levando-o à insatisfação pela vida, auto-destruição inconsciente (neurose de êxito ou sucesso, somatização, etc.) (11,f).

Pensamos que o produto gerado pelo predomínio do instinto de morte, isto é, falta da Lei Paternal, esquismo, divórcio emocional dos pais (excesso de derriças) aliados aos conflitos sociais na adolescência, no trabalho, no vestibular ou na vida conjugal, acarretariam não só a infelicidade durante toda a vida como, também, doenças psicossomáticas e mentais das mais variadas.

O sentimento filicida pode ser inconsciente: o medo que o filho faça com a mãe ou pai aquilo que eles (pais) fantasiaram, inconscientemente, destruir os próprios pais, cortá-los em pedaços, chamado de "corpos morcelés" da Escola  Psicanalítica Francesa (9)(11,i). Isso tudo em fantasias inconscientes que são elaboradas nos períodos de molde, 1 a 7 anos de idade, mas que causa culpa, muita culpa, carregando-as durante a vida inteira (4) (5) (16)(11,i).
A agressividade por predisposição genética, associada às mensagens bruxas e double-bind dos pais e, por um mecanismo "bumerangue", para não ser dirigida aos pais esta hostilidade se somatiza, manifestando esterilidade, impotência, aborto, psicoses funcionais e, principalmente, pelo medo inconsciente que seus filhos façam o mesmo e tenham a fantasia de destruí-los, pois todos nós nascemos com estas fantasias agressivas, motivo pelo qual a Igreja Católica, refere: "todos nós nascemos pecadores, daí a necessidade do Batismo".

No indivíduo exarcebado pelo estresse, decorrente da luta pela vida, com angústia existencial, advém a insatisfação pela vida, acarretando infelicidade, podendo até chegar à afânise (a falta de prazer total por tudo e por todos, inclusive genital). Outrossim, no plano social, poderá aparecer a falta de patriotismo, pois ele tende a superpôr os pais à pátria, o ódio aos pais será transferido à pátria (terra mater).

 

II. MATERIAL

Utilizamos 254 pacientes, adultos e adolescentes, de ambos os sexos, submetidos aos exames psiquiátricos, psicossomáticos, psicanálise e grupanálise ou combinadas, segundo as técnicas clássicas utilizadas em outro trabalho (11,d) pelo espaço de dois a 14 anos de tratamento.

 

III. RESULTADOS

Dos 254 observados verificamos que 57% tinham conflitos com os pais; dentre eles, os que sentiam os pais somente agressivos (19,69%), apresentavam maior percentagem de insatisfação pela vida, principalmente nos setores familiar (78%), político (72%) e sexual (68%).

Havendo, concomitantemente, falta de afeto e ausência paterna (pais fracos) a insatisfação profissional chegava a cifra de 56%. Os pais sentidos como amorosos-sufocantes, apresentavam cifras elevadas em relação a insatisfação familiar (72%) e cifras baixas em relação a insatisfação política (revolta atuante e frequente contra o governo); já os que sentiam os pais como agressivos-indiferentes, a insatisfação familiar (80%) e a insatisfação política (70%) mostravam-se, portanto, extremamente altas, refletindo os próprios conflitos.

IV.  COMENTÁRIOS

Procuramos demonstrar nestes 254 casos, através de exemplos clínicos, que o predomínio do instinto de morte (agressividade, hostilidade, fantasias parri, matri e filicidas e tanatismo) se inicia e é transmitido de geração para geração, por intermédio do desamor (arquétipos tanáticos) (6).

Os conceitos, não só da genética (transmissão pelos gens), (19), como também, pelos conhecimentos da física neognóstica (2)(12)(18), tentam demonstrar que os próprios gametos parecem ter conflitos libídicos e destrutivos durante a concepção e, principalmente, durante a gestação (18). O concepto sente os conflitos maternos. Esses sentimentos, dominados pelo instinto de morte, podem ser verificados através da regressão, durante o tratamento psicanalítico, e confirmados por experiência de psicologia pré e perinatal (3)(7)(13) (17).

O complexo de Ajase, isto é, aqueles que na realidade tomaram conhecimento da rejeição real dos pais (não desejo do desejo, ameaça de aborto provocado pelos próprios pais, etc.) concebidos sem amor, ou por simples interesse, foi mais frequente do que se pensava (76.5% dos casos, sendo referentes a rejeição paterna 86% e materna 67%).

Procuramos, portanto, demonstrar com as hipóteses apresentadas que, através de dados estatísticos, por herança de nossos antepassados, principalmente dos pais, sentimentos tanáticos (desamor) podem alterar os nossos pensamentos, fantasias e assim perturbar o nosso comportamento, produzindo doenças psicossomáticas e mentais, além de atingir, negativamente, o nosso patriotismo e conduta política.

V.  CONCLUSÕES

O pragmatismo da ÉTICA NA REPRODUÇÃO HUMANA é tarefa árdua e grandiosa. Na prática não devemos nos restringir somente à aplicação da boa nutrição física do concepto (embora seja deveras importante, para se evitar o "pigmeu brasileiro"), mas devemos trabalhar intensamente sobre a sua faceta psicossocial. Todavia, para que este procedimento tenha êxito, será indispensável que os pais desejem realmente os filhos e estejam também em bôas condições de saúde mental para educá-los bem.

A miséria mental, isto é, falta de afeto, amor, sentimentos de injustiça, frustrações e rejeição fere tanto quanto a miséria social e ambos exacerbam a revolta, o protesto e dificultaria a formação de cidadãos patriotas. Outrossim, não é somente o descalabro econômico, pois através da nossa experiência em grupanálise de jovens, verificamos que os indivíduos oriundos de família sem amor, desagregada ou pais separados, mostravam, em maior número, u'a política de protesto (não contrutiva diante de qualquer forma política); aqueles oriundos de famílias sob o "tacão" de um pai castrador, os filhos protestavam através da aceitação de um chefe ditador, similar ao próprio pai (11,f).

Por outro lado, somos contra o aborto indiscriminado (forma de assassinato) e, sim, adeptos da estidade (11,i), e principalmente, de planejamento familiar rigoroso dentro de uma família regida pela harmônia afetiva. Outrossim, não somos favoráveis a concepção in vitro (fecundação extra-corpórea em "mãe de aluguel") dispensando o ventre materno, porque a comunicação mãe-feto é de importância como demonstraram as recentes pesquisas na vida intra-uterina (14)(17)(18), inclusive em indivíduos que sofreram tentativas de aborto quando no útero.

Podemos comparar à título de visão gestáltica, que a ética da reprodução contribuiria para melhorar o Brasil (principalmente através do controle da natalidade e familiar) ao lado de intensa instrução (moral e científica). Este baseamento embora ainda no plano teórico, contribuiria para ajudar a restauração de nossa econômia.

A bôa educação, de orientação psicanalítica dos pais antes de pensarem em ser pais, concorreria para terem conceptos como produtos libídicos e, assim, a nossa esperança de apacer u'a geração de brasileiros com comportamentos normais, dignos de respeito e confiáveis.

Tanto a miséria como o desamor favorecem o impatriotismo e geram infelicidade do indivíduo, porque fazem imperar o instinto de morte, isto é, a destrutividade, levando-o a um comportamento anti-ético e a anomia de Durkheim.

"O amor revela fatos que, sem ele, permaneceriam secretos". (10, pg. 117 e 168)

VI.  CONCLUSION AND SUMMARY

Through clinical examples, we have endeavored to demonstrate that the predominance of the death instinct (aggressiveness, hostility, parricidal, matricidal and filicidal fantasies and thanatism) begins and is transmitted from generation to generation by means of disaffection (thanatotic archetypes).

The concepts, not only of genetics (transmission by the genes), but also, through knowledge of neognostic physics, try to demonstrate that the gametes themselves appear to have libidinal and destructive concepts during conception and, particularly, during pregnancy. The fetus feels the maternal conflicts. These feelings, dominated by the death instinct, can be verified through regression, during psychoanalytical treatment, and confirmed by experience with prenatal and perinatal psychology.

The behavior depends, mainly on the love, the affection, the "reverie", the parents' attitude (with or without witch messages "double bind", "eschism" and the motional divorce of the parents, besides a lack of the Name of the Law or Paternal Law) and of the social situation, with or without great stress (mainly in the periods of change in life: adolescence, college entrance, work, marriage).

The less the affection received, the less the pleasure in living; they may, however, present periods of euphoria, satisfaction, good humor (especially when away from home, but invariably with dissatisfaction with life as a basis, which occurs more commonly in cases of ontological insecurity. As shown in the statistics of 254 cases, paternal defects produced 34.4% of aphanisis, however, the lack or deficiency of affection i.e., of the paternal libidinal elements (love, affection, "reverie", patience, tolerance or rather, self-absorbed parents with a fragile ego) in 67 cases, caused a greater incidence of mood instability, which reached as much as 41.1% (24 out of 67 cases) of total vital dissatisfaction or aphanisis.

These persons do not become schizophrenic only because they lack the genetic predisposition for this disease. A morbid fear of marriage, for both sexes, is more accentuated when the home where they were brought up was an unhappy home.

The Ajase complex i.e., those who, in reality, were aware of the real rejection of their parents (non-desire of desire, threat of abortion provoked by the parents themselves, etc.) conceived without love, or out of mere interest, was more frequent than was previously thought  (76.5% of the cases being in respect, to paternal rejection, 86% and maternal rejection, 67%).

With the hypothesis presented, we endeavored to show that, through statistical data, by inheritance from our ancestors, mainly our parents, thanatotic feelings (disaffection) may alter our thoughts, fantasies and, even, our behavior - besides producing psychosomatic and mental diseases.

Social misery increments rebellion, protest and difficulty in developing patriotic behavior. Although, it is not only the economic instability for through our experience in groupanalysis we have verified that individuals originating from disaggregated, separate parents, presented a high incidence of political protest. On the other hand, we are against indiscriminate abortion. We are adept to thissness and family planning and birth control. We are against in vitro conception (out of the womb) because the communication between mother and foetus is very important in accordance with new research.

VI.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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